16 de jul. de 2013

Baratas diabéticas?

Recentemente um estudo norte-americano chegou a conclusão de que as baratas não estão mais interessadas em açúcar. Ao longo de todos os anos em que o homem estuda e combate esta praga urbana, o açúcar tem sido um ótimo aliado para atrair a atenção dos bichinhos e fazê-los passar desta para melhor.

Mas, assim como os humanos tem tomado cuidado com a alimentação e saúde, e passado a ter dietas mais saudáveis, ao que tudo indica as baratas também mudaram seus cardápios.

Pois bem, desde a década de 90 a situação se alterou. Baratas começaram a desenvolver rejeição a este alimento, optando por buscar carboidratos e proteínas em seu lugar. A questão que se formou foi: como atacar esta visita indesejável?

Há alguns anos as dedetizadoras, ou empresas de controle de pragas urbanas, vem trabalhando com novas técnicas de aplicação e produtos mais modernos e que usam diferentes atrativos para efetuarem o controle das baratas.

Iscas em gel, inseticidas com poder residual (que permanecem atuando no ambiente por mais tempo), e diversos outros produtos foram desenvolvidos ou aperfeiçoados. Esperamos que as baratas continuem interessadas neles por bastante tempo, pois no ritmo rápido que foi esta mudança de comportamento alimentar, não nos surpreenderemos se em breve as baratas começarem protestos e greves de fome em nossas portas para pedir mais salada em nossas mesas!


Fonte:
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/05/baratas-evoluiram-para-evitar-armadilhas-com-acucar-diz-estudo.html

10 de jul. de 2013

Dedetização ou desinsetização?

O DDT (sigla para Dicloro-Difenil-Tricloroetano) foi o primeiro inseticida moderno. Após a sua introdução e amplo uso doméstico, a ação de desinsetizar também passou a ser chamada de "dedetizar" ou "dedetização". Com o tempo, porém, o uso do DDT foi descontinuado, sendo o mesmo substituído por produtos mais modernos e novas técnicas de aplicação e controle de ambientes. Portanto, ao falar "dedetização" o que estamos querendo dizer na verdade é "desinsetização".

Uma das principais técnicas e a mais utilizada nos dias atuais é o conceito de Controle Integrado de Pragas (CIP) ou Manejo Integrado de Pragas (MIP).  Através desta técnica, objetiva-se minimizar gradativamente a utilização de agentes químicos agressivos ao meio ambiente, bem como reduzir perdas patrimoniais e financeiras causadas pela ação de pragas infestantes.

Com o CIP, o prestador de serviços de controle de pragas atende premissas básicas como identificação das pragas, decisão do método de controle e comunicação com o cliente realizadas através de Procedimento Operacional Padrão (POP), de Relatórios Técnicos e Palestras sensibilizadoras para as ações profiláticas. O comprometimento do público interno é de vital importância para a eficácia do processo, seja nos cuidados com a higiene ambiental, como em eventuais modificações de estrutura que possam ser sugeridas pelo APCCIP (Análise dos Pontos Críticos do Controle Integrado de Pragas).

Então, na hora de escolher a empresa para fazer o serviço em sua casa ou empresa, procure saber como ela trabalha. Quer ela seja a nossa empresa (Unicontrol) ou qualquer outra empresa do mercado, ter este cuidado lhe ajudará a utilizar seu dinheiro de forma mais eficiente na resolução de seus problemas com pragas urbanas.

Lembre-se, assim como remédios que compramos em farmácias, os produtos químicos de controle de pragas são venenos. A aplicação e a dosagem de remédios e produtos, se não forem feitas de maneira correta, podem resultar em completo fracasso dos tratamentos e até mesmo intoxicação de pessoas, animais e ambiente.

Quer conhecer melhor a nossa empresa? Acesse: www.unicontrol.net.br

18 de abr. de 2013

Dúvidas sobre dengue e Aedes aegypti? Respostas aqui!

Com o aumento de casos de dengue a multiplicação do conhecimento sobre a doença e seu vetor é a melhor "arma" que temos para definir ações preventivas. Tem dúvidas ou quer aprender mais? Leia o texto abaixo do Instituto Oswaldo Cruz.


Quais os hábitos de vida do Aedes aegypti?
O A. aegypti é um mosquito doméstico, vive dentro ou ao redor de domicílios ou de outras construções freqüentadas por pessoas, como estabelecimentos comerciais e escolas. Está sempre perto do homem e não se aventura às matas, por exemplo. Tem hábitos preferencialmente diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. Mas, como é oportunista, pode picar à noite.


 O A. aegypti é um mosquito doméstico, que vive em domicílios e construções frequentadas por pessoas

Que fatores influenciam a infestação pelo vetor da dengue?
O A. aegypti é um mosquito antropofílico, isto é, ele vive perto do homem. Por isso, sua presença é mais comum em áreas urbanas e a infestação é mais intensa em regiões com alta densidade populacional e, principalmente, de ocupação desordenada, onde as fêmeas têm mais oportunidades para alimentação e dispõem de mais locais para desovar. A infestação por A. aegypti é sempre mais intensa no verão, em função da elevação da temperatura e da intensificação de chuvas – fatores que propiciam a reprodução do mosquito. Para evitar esta situação, é preciso adotar medidas permanentes para o controle do vetor, durante todo o ano, a partir de ações preventivas de eliminação de focos do A. aegypti. Como o mosquito tem hábitos domésticos, essa ação depende sobretudo do empenho da população.

Quais os principais criadouros do A. aegypti?
Pesquisas realizadas em campo indicam que os grandes reservatórios, como caixas d’água, galões e tonéis, são os criadouros que mais produzem A. aegypti e, portanto, os mais perigosos. Isso não significa que a população possa descuidar da atenção a pequenos reservatórios, como vasos de plantas, que comprovadamente atuam como criadouros. O alerta é para que os cuidados com os reservatórios de maior porte sejam redobrados, pois é neles que o mosquito seguramente encontra condições para se desenvolver de ovo a adulto. Em alguns bairros suburbanos do Estado do Rio de Janeiro, estes grandes criadouros produzem quase 70% do total de mosquitos adultos.

Como o mosquito se reproduz?
O acasalamento do A. ageypti se dá dentro ou ao redor das habitações, geralmente no início da vida adulta, nos primeiros dias depois que o mosquito emerge da água do criadouro. A desova acontece em criadouros com água limpa e parada, onde os ovos depositados são aderidos às paredes do recipiente, bem próximo à superfície da água, porém não diretamente sobre o líquido. Daí a importância de lavar, com escova ou palha de aço, as paredes dos recipientes que não podem ser eliminados, onde o ovo pode permanecer grudado.

Quantos ovos uma fêmea do A. aegypti pode pôr?
Uma fêmea pode dar origem a 1.500 mosquitos durante a sua vida. Os ovos são distribuídos por diversos criadouros – estratégia que garante a dispersão e preservação da espécie. Se a fêmea estiver infectada pelo vírus da dengue quando realizar a postura de ovos, há a possibilidade de as larvas já nascerem com o vírus – a chamada transmissão vertical.

Quanto tempo um ovo leva para se transformar em um mosquito adulto capaz de picar o homem para sugar sangue?
O ovo, que é escuro e mede aproximadamente 1 mm de comprimento, é depositado pela fêmea doA. aegypti nas paredes internas dos criadouros, próximos à superfície d’água. Em condições favoráveis de umidade e temperatura, o desenvolvimento do embrião é concluído em 48 horas. Um ovo pode resistir até um ano sem eclodir, por isso é muito importante lavar, com escova e palha de aço, as paredes dos recipientes que não podem ser eliminados, onde o ovo pode permanecer grudado.
Do ovo à forma adulta, o ciclo de vida do A. aegypti varia de acordo com condições climáticas, a disponibilidade de alimentos e a quantidade de larvas existentes no mesmo criadouro, uma vez que a competição de larvas por alimento em um mesmo criadouro com pouca água consiste em um obstáculo ao amadurecimento do inseto para a fase adulta. Nas condições típicas do Rio de Janeiro, esse processo geralmente leva um período de oito a doze dias.
Somente a fêmea pica o homem para sugar sangue, alimento necessário à produção de ovos. Geralmente, a hematofagia é mais voraz a partir do segundo ou terceiro dia depois que a fêmea emerge da água do criadouro. Machos se alimentam de substâncias açucaradas, como néctar e seiva.

Por quanto tempo os ovos do A. aegypti podem resistir, sem eclodir?
O período de maturação dos ovos varia segundo diversos fatores, como o clima: é concluído mais rapidamente em locais quentes e úmidos. Do desenvolvimento embrionário à eclosão, os ovos podem resistir a longos períodos de dessecação – até 450 dias, em média. Esta resistência é uma grande vantagem para o mosquito, pois permite que os ovos sobrevivam por muitos meses em ambientes secos, até que chuvas ou o próximo verão propiciem as condições favoráveis à eclosão. A resistência permite também que os ovos sejam transportados a grandes distâncias, em recipientes secos, tornando-se assim o principal meio de dispersão do inseto – dinâmica conhecida como dispersão passiva. Esse aspecto importante do ciclo de vida do mosquito demonstra a necessidade do combate continuado aos criadouros, em todas as estações do ano.

O Rio de Janeiro é mais vulnerável à dengue que outras cidades?

A. aegypti prefere locais com altos índices de temperatura e umidade – fatores que além de acelerar o ciclo de vida do mosquito garantem a sobrevivência dos ovos fora d’água. O Rio de Janeiro apresenta frequentemente índices de 70% a 80% de umidade relativa do ar e temperaturas superiores a 25ºC. Além disso, é uma cidade densamente povoada e muito urbanizada – característica relevante para um mosquito doméstico como o A. aegypti, que tem o hábito de viver perto do homem. Por isso, o clima do Rio de Janeiro é, sim, favorável à sua proliferação. Também por isso a infestação pelo vetor é sempre mais intensa no verão. Para evitar esta situação é preciso adotar medidas permanentes para o controle do mosquito, durante todo o ano, a partir de ações preventivas que objetivem a eliminação de focos do vetor.


Há relação entre infestação de dengue e áreas desmatadas?

Os maiores índices de infestação pelo A. aegypti são registrados em bairros com alta densidade populacional e baixa cobertura vegetal, onde o mosquito encontra alvos para alimentação mais facilmente. Outro fator importante é a falta de infra-estrutura de algumas localidades. Sem fornecimento regular de água, os moradores precisam armazenar o suprimento em grandes recipientes, que na maioria das vezes não recebem os cuidados necessários e, por não serem completamente vedados, acabam tornando-se focos do mosquito. Os esforços para o controle da proliferação do mosquito da dengue certamente estão relacionados a medidas do governo, mas o comprometimento da população em eliminar criadouros domésticos é fundamental.


FONTE: Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz.

No link abaixo tem um documentário muito bom também do Instituto Oswaldo Cruz sobre Aedes aegypti e Aedes albopictus que vale muito a pena assistir. Fala sobre a origem e dispersão desses mosquitos pelos continentes e mostra de maneira muito didádica as diferenças morfológicas entre as espécies.

http://www.ioc.fiocruz.br/Documentario_II/portugues/portugues.html

19 de mar. de 2013

Curiosidades Sobre Escorpiões

Alimentação

Os escorpiões são predadores de insetos, como baratas, grilos, cupins, etc. Alimentam-se também de aranhas e de outros escorpiões.


O escorpião segura a presa com a pinça dos palpos, curva para frente o metassoma e injeta o veneno com o ferrão, paralisando a presa quase imediatamente.

Escorpiões costumam comer muito de cada vez, ingerindo o alimento lentamente, e depois são capazes de ficar sem comer por muitos dias, até por mais de um mês. Trituram fragmentos de alimento, umedecendo-os na boca (o que propicia a digestão), sugando-os depois e eliminando o resto, como pequenas bolas de detritos. "Um escorpião da espécie T. bahiensis mantido em cativeiro, demorou 20 horas para comer uma barata comum".


Reprodução
Ecdise ou mudança de cutícula.

Os escorpiões não põem ovos. São vivíparos e seus filhotes nascem por meio de parto, após uma gestação longa. Em espécies como o T.Bahiensis e T.Serrulatus a gestação dura de 2 meses e meio a 3 meses. Algumas espécies podem gerar mais de uma ninhada a partir do mesmo acasalamento, decorrendo vários meses entre dois partos consecutivos. Entre estes escorpiões, cada ninhada pode ter mais de 20 filhotes,mas outras espécies podem produzir até 90 ou mais filhotes!!!

Enquanto verifica-se o crescimento e até atingir a maturidade sexual, os escorpiões sofrem ecdises (que significa o processo de crescimento dos artrópodes), ou seja, trocam periodicamente de cutícula. Ao chegar a ocasião da ecdise, a cutícula antiga parte-se horizontalmente acima das quelíceras. Pela fenda aberta, sai o corpo do escorpião, revestido pela nova e ainda tensa cutícula. A cutícula velha costuma sair inteira, conservando a forma do escorpião.


Predadores Naturais

Vários espécies de aranha, lagartos, louva-a-deus, corujas, seriemas, macacos e pássaros estão incluídos entre os "inimigos" dos escorpiões. Galinhas e sapos também comem escorpiões.


Sendo os sapos e os escorpiões ambos de hábitos noturnos, as probabilidades de encontro são grandes e cada sapo pode comer vários escorpiões em seguida. A galinha porém, por serem diurnas, encontram os escorpiões eventualmente, quando ciscam os terrenos.