20 de out. de 2015

Dedetização ou desinsetização?

O DDT (sigla para Dicloro-Difenil-Tricloroetano) foi o primeiro inseticida moderno. Após a sua introdução e amplo uso doméstico, a ação de desinsetizar também passou a ser chamada de "dedetizar" ou "dedetização". Com o tempo, porém, o uso do DDT foi descontinuado, sendo o mesmo substituído por produtos mais modernos e novas técnicas de aplicação e controle de ambientes. Portanto, ao falar que precisamos fazer uma "dedetização" ou de uma "dedetizadora", o que estamos querendo dizer é "desinsetização" e "desinsetizadora".

Uma das principais técnicas e a mais utilizada nos dias atuais é o conceito de Controle Integrado de Pragas (CIP) ou Manejo Integrado de Pragas (MIP).  Através desta técnica, objetiva-se minimizar gradativamente a utilização de agentes químicos agressivos ao meio ambiente, bem como reduzir perdas patrimoniais e financeiras causadas pela ação de pragas infestantes.

Com o CIP, o prestador de serviços de controle de pragas atende premissas básicas como identificação das pragas, decisão do método de controle e comunicação com o cliente realizadas através de Procedimento Operacional Padrão (POP), de Relatórios Técnicos e Palestras sensibilizadoras para as ações profiláticas. O comprometimento do público interno é de vital importância para a eficácia do processo, seja nos cuidados com a higiene ambiental, como em eventuais modificações de estrutura que possam ser sugeridas pelo APCCIP (Análise dos Pontos Críticos do Controle Integrado de Pragas).

Então, na hora de escolher a empresa de controle de pragas urbanas para fazer o serviço em sua casa ou empresa, procure saber como ela trabalha. Quer ela seja a nossa empresa (Unicontrol) ou qualquer outra empresa do mercado, ter este cuidado lhe ajudará a utilizar seu dinheiro de forma mais eficiente na resolução de seus problemas com pragas urbanas.



Lembre-se, assim como remédios que compramos em farmácias, os produtos químicos de controle de pragas são venenos. A aplicação e a dosagem de remédios e produtos, se não forem feitas de maneira correta, podem resultar em completo fracasso dos tratamentos e até mesmo intoxicação de pessoas, animais e ambiente.

14 de out. de 2015

Como verificar a presença de roedores?

Existem alguns sinais que denunciam a presença de roedores em um imóvel e vamos relatar para você, para que possa identificar se existe um roedor em sua residência:



a) Sons: É possível escutar à noite barulhos de corridas rápidas, ou de roeduras, nos forros de gesso ou madeira ou também em locais mais tranqüilos do imóvel.
b) Fezes: As fezes dos camundongos têm aproximadamente 0,5 cm de comprimento e são afiladas nas pontas. As fezes de ratos de telhado têm o mesmo aspecto, porém com o comprimento maior (aproximadamente 1 cm). No caso das ratazanas, as fezes têm o comprimento de aproximadamente 1,5 cm e não tem as pontas afiladas.
c) Urina: Quando exposta à luz ultravioleta, a urina dos ratos emite fluorescência, mesmo depois de seca.
d) Trilhas: As trilhas usadas como comunicação das tocas ao alimento, quando feitas em um jardim, são facilmente reconhecidas, pois a vegetação se torna rala ou inexistente nesses locais.
e) Marcas de gordura: Quando os ratos caminham por um local, geralmente o fazem roçando seus corpos nas paredes enquanto se deslocam. Utilizando-se do mesmo caminho, as paredes ficam marcadas com a gordura dos pelos do corpo.
f) Roeduras: Marcas de dentes embaixo das portas, em portas de armários, portas de gabinetes, denunciam a presença dos roedores.
g) Excitação de cães a gatos: Esses animais têm um olfato muito apurado e ficam especialmente agitados quando percebem a invasão do seu ambiente por roedores.
h) Ninhos: Muitas vezes são feitos com papéis, pedaços de tecidos, com a presença de grande quantidade de pelos, amontoados em um ponto do imóvel pouco utilizado.
Formas de tratamento:
Para realizar um controle da população de roedores em um local, é necessário antes de mais nada identificar qual ou quais espécies estão convivendo no imóvel. Essa informação é de fundamental importância, pois será a partir dela que serão discutidas as estratégias de controle, baseados nos hábitos comportamentais da espécie em questão.

Sempre é bom lembrar que o controle total da população de roedores é extremamente difícil de ser realizado, pois a dinâmica de uma população apresenta uma série de variáveis difíceis de serem controladas ao mesmo tempo. Além disso, o aporte de alimentos, água e abrigos que o homem fornece aos roedores é vastíssimo, tornando delicada a operação.

Mas existem abordagens de tratamento que, juntamente com o apoio do cliente no cumprimento de medidas preventivas para evitar a entrada de roedores no imóvel, podem efetivamente reduzir a população no local ou nos arredores. Podem ser realizadas a instalação de iscas raticidas em pontos estratégicos, baseado no comportamento de procura de fontes alimentares dos roedores, uso de raticidas em pó de contato no interior das tocas, para que os ratos, incomodados com o pó impregnado em seus pelos, façam o uso da limpeza habitual lambendo-se a absorvendo o raticida. Ou também podem ser usadas placas de cola estrategicamente instaladas, para a captura de camundongos ou ratos maiores, em locais onde não é permitida a instalação de raticidas, como por exemplo áreas de produção em uma indústria.
Medidas preventivas:

Para evitar a invasão de roedores em um imóvel, algumas medidas devem ser tomadas, como:

Limpar diariamente, antes do anoitecer, os locais de preparo de alimentos; Recolher os restos alimentares em sacos plásticos adequados, que serão posteriormente recolhidos pelo serviço de coleta urbana; Manter armários e depósitos livres de objetos em desuso; Buracos e vãos entre telhas devem ser vedados; Manter os terrenos baldios limpos e murados; Manter limpas as instalações de animais domésticos; Evitar frestas embaixo de portas e janelas.


13 de out. de 2015

História do Controle de Pragas

Por 7.500 anos o homem realizou o controle de pragas de forma manual ou naturalmente. Evidências sugerem que eram usados derivados de plantas para tratar sementes e na fumigação. Na China, por volta de 2.500 a.C., já era usado o pó de enxofre para controle de pragas; no século III, usava-se ninhos de formiga predadoras para controle de insetos em pomares cítricos e em 1182 foi criada a primeira lei para controle de insetos-praga.

No Brasil, o crescimento desordenado dos centros urbanos juntamente com a alta imigração principalmente após a abolição da escravatura (1888) e da instituição da República (1889), mostrou um quadro preocupante de saúde pública. No Rio de Janeiro, existiam muitos cortiços e as pessoas ficavam doentes por febre amarela, peste bubônica, varíola, tuberculose. Epidemias destas doenças vitimaram centenas de pessoas e o auge desta crise ocorreu no início do século XX.

As autoridades resolveram reagir energicamente à crise sanitária e chamaram o médico Oswaldo Cruz para iniciar uma campanha de saneamento, utilizando as brigadas mata-mosquitos, nos moldes de combate adotado pelo exército americano em Cuba. Estas brigadas vedavam e expurgavam casas, faziam o policiamento de focos do mosquito e destruíam larvas. Multavam e intimavam os proprietários de imóveis insalubres, exigiam proteções para caixas d’água e colocavam petróleo em ralos e bueiros. Com o decreto 1.802 de 12 de dezembro de 1907, criou-se o Instituto de Patologia Experimental de Manguinhos, atualmente chamado de Instituto Oswaldo Cruz, que estudaria estratégias para controle de vetores da febre amarela.

O trabalho de Oswaldo Cruz no combate à peste bubônica teve um início mais cedo, em 1898, convidado por Adolfo Lutz para trabalhar lado a lado com Vital Brazil, identificando e prevenindo a peste em Santos. O soro utilizado (antipestoso), foi desenvolvido na Fazenda Butantan (que deu origem ao Instituto Butantan) em 1901. Eles adotaram o soro e a vacina (produzida pelo Instituto Pasteur em Paris) para combater a doença. A campanha ainda incluía isolamento de pacientes, notificação dos casos e desratização da cidade. Santos estava infestada de ratos reservatórios da peste bubônica e o médico promoveu uma campanha de um tostão para cada rato entregue no Serviço Sanitário, causando alvoroço entre as classes mais populares.



A legislação a respeito do controle de pragas obteve um direcionamento mais para o tratamento do ambiente a partir do decreto 16.300 de 1923. Na área agrícola, o DDT (dicloro-difenil-tricloroetano) representou um marco no controle insetos-praga. Foi sintetizado em 1873 por Ziedler, mas somente em 1905 seu orientador ganhou o Nobel de Química por este trabalho. Foi durante a 2ª Guerra Mundial que o Dr. Paul Miller descobriu seu efeito inseticida. Com o uso do DDT, aumentou-se a qualidade e a produtividade agrícola. O controle químico era basicamente o único tipo de controle utilizado, por ser barato, eficiente e fácil de manusear.



Assim surgiu o termo dedetização (aplicação de DDT) e com o tempo passou a significar o controle químico de insetos. Com a proibição de inseticidas organoclorados como o DDT, o termo dedetização acabou sendo substituído pelo termo desinsetização.

O conceito de pragas antes era reservado aos insetos, mas surgiu uma proposta para inclusão de todos os organismos com ação conflitante ao interesse do homem. Baseando-se neste conceito, foi generalizado o termo Controle Integrado de Pragas para Manejo Integrado de Pragas, ratificado pela FAO (Food and Agriculture Organization) a partir de 1972.


7 de out. de 2015

Nova espécie de rato com nariz de porco é encontrada na Indonésia

Um grupo de cientistas descobriu uma nova espécie de rato na Indonésia.
A espécie, de nome científico Hyorhinomys stuempkei, tem "características distintas e únicas, raras em outros ratos", e está sendo chamada de rato-com-nariz-de-porco. Cinco desses roedores foram descobertos na ilha Sulawesi (também conhecida como Celebes) em janeiro por pesquisadores da Austrália, Indonésia e Estados Unidos. O curador do Museu Victoria (Austrália), Kevin Rowe, disse que a espécie "nunca havia sido documentada".
"Saímos a campo para pesquisar as montanhas afastadas da área e contextualizar a evolução na Ásia e na Austrália", disse Rowe.
"Atualmente, não sabemos nada sobre esses ratos e sobre o quanto eles estão distribuídos nas florestas."

'Evolução morfológica notável'
Rowe, especialista em evolução de roedores, passou seis semanas na Indonésia com outros cientistas e um grupos de moradores locais tentando chegar às áreas mais isoladas da floresta.
"Deixamos armadilhas montadas durante a madrugada por alguns dias. Foi quando me deparei com um rato completamente novo", disse.
"Gritei imediatamente para meus amigos porque sabia que era uma nova espécie."
Os ratos pareciam estar "saudáveis, com a barriga cheia", pesando cerca de 250 g. Rowe também acrescentou que, na ilha, havia ratos semelhantes ao animal recém-descoberto, mas eles não "eram iguais".


Obviamente, suas narinas lembram as de um porco e são muito únicas. Mas ele também tem um rosto alongado e orelhas compridas para um rato deste tamanho e dentes inferiores que são mais comuns em musaranhos", disse ele.
"Ele também tem pelos pubianos que são muito compridos, o que vemos em outros mamíferos australianos."
Os ratos descobertos foram preservados e levados para um museu na Indonésia.
Fonte: BBC Brasil

1 de out. de 2015

Você já se perguntou por que não vemos os filhotes de pombos?

Se você mora em áreas metropolitanas, sabe muito bem que os pombos estão por toda parte. Mas e os filhotes, por onde estão?
Acontece que, apesar de serem bem extravagantes na hora da reprodução, a exemplo dos machos, que fazem reverências diante das fêmeas, os pombos urbanos costumam ser bem discretos quanto à localização de seus ninhos. Os locais preferidos geralmente são torres de igrejas, prédios abandonados e pontes.


Normalmente os pombos põem dois ovos que são incubados por 16 a 19 dias. Isto ocorre de três a seis vezes por ano. Após a eclosão dos ovos, os filhotes costumam ficar até 40 dias no ninho sendo alimentados pelos pais. Logo, quando os pombos “saem de casa”, já estão crescidos e fisicamente parecidos com as aves adultas.
Prestando muita atenção, é possível distinguir um pombo jovem de um mais velho, sendo que o mais novo, provavelmente, ainda não terá tiras verdes e roxas ao redor do pescoço.

15 de set. de 2015

O que são os “Bed Bugs”?

Bed Bugs são conhecido no Brasil como Percevejos de Cama e apresentam a seguinte classificação taxonômica:

Classe: Insecta
Ordem: Hemiptera
Família: Cimicidae

Os percevejos de cama foram eliminados com a entrada de inseticidas químicos na década de 40. Em 1995 eles ressurgiram na Austrália, mais resistentes, após a proibição do uso de inseticidas mais fortes. Sua proliferação é crescente na Europa e Estados Unidos e instalou-se no Brasil entre os anos de 2005 e 2006.

Principais Características:
São insetos heterópteros e não apresentam asas. Seu corpo é achatado e ovalado, de coloração marrom avermelhada e medem de 4 a 7 mm de comprimento.



São hematófagos obrigatórios associando-se a vertebrados, mas podem ficar até 10 meses sem se alimentar. Sua distribuição é cosmopolita e costumam ficar agrupados.
Possuem hábitos noturnos, escondendo-se durante o dia e localizam o hospedeiro através do calor, respiração e áreas expostas.



O percevejo de cama não está associado a nenhuma doença e sua picada resulta apenas em alergias e incômodo. Elas são facilmente confundidas com picadas de outros insetos, edemas, eczemas, fungos ou até mesmo urticárias. Geralmente só notamos a picada alguns dias depois.

Locais de preferência:
As camas são os lugares mais comuns para se alimentarem, esconderem ou depositarem os ovos. Ainda podem ser encontrados em:
- Sofás;
- Poltronas;
- Atrás de quadros;
- Rodapés;
- Batentes;
- Dentro de espelhos de luz;
- Tomadas;
- Frestas de estrados;
- Móveis;
- Papéis de parede;
- Tecidos para decoração, etc.


Não está mais restrito à viagens, existindo em hotéis, residências, hospitais e escritórios.

Sinais de infestação:
Para saber se você está com uma infestação de percevejos de cama, é necessário reconhecer alguns sinais: busque por manchas marrons ou vermelhas no colchão, lençóis e travesseiros. Os ovos e cascas são esbranquiçados e medem cerca de 1mm.

Além disso:
- Inspecione a bagagem quando voltar a sua casa;
- Evite trazer para casa colchões usados, mobiliário, itens pessoais, roupas e aparelhos eletrônicos;Em hotéis, coloque a sua mala longe da cama (utilizando os racks apropriados) e faça uma checagem nos principais esconderijos procurando por sinais de infestação. Se houver, ligue para a recepção.




Ao chegar em casa, esvazie a mala direto na secadora ou coloque ao sol.
- Utilize protetores de cama;
- Faça a checagem em móveis de segunda mão;
- Reduza o volume de coisas no ambiente, tornando a limpeza e inspeção mais fácil.
- Investigue os potenciais esconderijos e avalie de onde surgiu a infestação.

Os percevejos podem ser transportados nas roupas, malas e mobílias de outros locais e em grandes infestações, o cheiro é semelhante ao da Maria-fedida.

Lembre-se de contatar uma empresa controladora de pragas para realizar o controle químico, quando for necessário.

Suian Brehm – Bióloga Unicontrol
CRBio 45391-03

8 de set. de 2015

Os morcegos e sua utilidade

Os morcegos são mamíferos que caracterizam-se por serem animais vertebrados com corpo coberto de pelos. Os únicos mamíferos com capacidade real de voo. E por incrível que pareça, com papel fundamental no que se diz respeito à reprodução de plantas.

Sabe-se que os insetos são peça fundamental na reprodução das plantas. Porém, os morcegos também possuem uma vasta importância neste assunto. Ao lamber o néctar das flores, os morcegos contribuem para a dispersão do pólen de flor em flor, dando sequência no ciclo de vida das plantas. Isso torna-os valiosos e úteis ao meio ambiente em ambiente com escassez de insetos.

Além disso, o site Ambiente Brasil, nos traz 10  motivos para gostar de morcegos. Confira abaixo:

“Dez motivos para gostar de morcegos:


1. Os morcegos são grandes controladores de insetos. Algumas espécies ingerem 200 ou mais insetos em apenas alguns minutos de vôo.


2. Os morcegos são responsáveis pela formação de florestas. Ao ingerir um fruto deixa cair as sementes em local distante do original, onde poderá nascer nova árvore. Mais de 500 pequenas sementes podem ser transportadas por um único morcego a cada noite.


3. Os morcegos ajudam na reprodução de mais de 500 espécies de plantas, visitando as flores como fazem de dia os beija-flores, transportando o pólen de flor em flor.


4. Há morcegos que se alimentam de pequenos animais, incluindo os roedores, que tanto prejuízo trazem à agricultura.


5. Os morcegos são largamente utilizados em pesquisas, incluindo a ação de medicamentos que no futuro serão em


6. As fezes de morcegos constituem excelente adubo que, foram largamente explorados, até o desenvolvimento dos adubos sintéticos.


7. Os morcegos têm sido analisados na utilização do sonar que poderá auxiliar o homem.


8. A saliva do morcego, por ter forte ação anticoagulante, poderá ser largamente empregada para o tratamento de várias doenças vasculares.


9. Os morcegos são importante na cadeia alimentar.
 


10. O desaparecimento dos morcegos poderá resultar em desequilíbrio e os inconvenientes resultantes poderão ser piores que os causados pela simples proximidade destes animais.”