A classe Arachnida (aracnídeos) possui mais de 60.000
espécies espalhadas pelo mundo, entre carrapatos, ácaros, opiliões, escorpiões,
aranhas e outros. Neste grupo, as aranhas contabilizam em torno de 35.000
espécies variando forma, tamanho e comportamento.
A maior espécie já encontrada é a aranha Theraphosa
blondi “Golias comedora de pássaro”. Nativa da região amazônica, pode
chegar a 26 cm de comprimento, havendo relatos de animais com mais de 40 cm. Já
a aranha Patu digua, espécie endêmica da Colômbia, mede apenas 0,37 mm
de comprimento (machos).
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Theraphosa blondi |
Patu digua |
Acidentes causados por aranhas são comuns, mas não possuem
relevância em saúde pública. São apenas três gêneros de importância médica:
Loxosceles (aranha marrom), Phoneutria (armadeira), Latrodectus (viúva-negra).
Já as espécies de aranhas que constroem teias aéreas geométricas não oferecem
perigo.
De acordo com o Centro de Informação Toxicológica do Rio
Grande do Sul, foram registrados 5.665 acidentes com animais peçonhentos no ano
de 2013.
Principais medidas preventivas:
- Ao entrar em lugares fechados há muito tempo, proceder com cautela;
- Sempre bater colchões. Sacudir roupas, lençóis e sapatos;
- Optar pela vedação de frestas e buracos, tanto nas paredes como nos assoalhos;
- Realizar limpezas em áreas externas usando botas, luvas e calças compridas;
- Nunca colocar as mãos em frestas ou buracos;
- Redobrar os cuidados nos meses de verão, lembrando que a melhor prevenção é a limpeza periódica dos ambientes;
- Limpar cuidadosamente atrás de quadros e objetos pendurados;
- Manter os ambientes ventilados;
- Eliminar teias;
- Conservar o quintal e o jardim limpos, organizados (evitar entulhos) e com grama bem aparada;
- Afastar camas das paredes;
- Não dependurar roupas fora de armários;
Seguindo estas dicas simples, você poderá diminuir a
presença de aranhas em sua casa ou ambiente de trabalho, evitando o risco de
acidentes.
Suian Brehm – Bióloga Unicontrol
CRBio 45391-03