19 de out. de 2012

A temporada dos cupins

Olá pessoal,

queremos trazer até vocês algumas informações sobre esses insetos tão conhecidos, os cupins.

Com chegada da estação mais quente do ano, começam a aparecer os primeiros sinais desses Isópteros, como são chamados na Entomologia, ciência que estuda os insetos. São assim classificados em função dos  dois pares de asas exatamete iguais que possuem. Isso mesmo, os cupins em sua fase reprodutiva são alados, têm asas!

Por falar em asas, são elas um dos primeiros sinais da sua presença, especialmente em noites quentes e úmidas e ao redor de luminárias, pois são muito atraídos pela luz.

Você sabe por que isso acontece?

Isso ocorre devido ao fenômeno conhecido como revoada.  

A revoada é conhecida pelo público em geral, principalmente na primavera e no verão (no início da estação das chuvas) quando há verdadeiras "nuvens" de cupins (então chamados de siriris ou aleluias) voando em torno de pontos luminosos. Este fenômeno é essencialmente sazonal, relacionado com as variações climáticas da região, principalmente calor e umidade relativa do ar. Outros fatores ambientais também podem influenciar, tais como, a época (ou a hora) da revoada, como luz, vento, pressão atmosférica, condições elétricas da atmosfera, entre outros. É difícil saber a real influência destes últimos fatores, por serem facilmente mascarados pelos mais óbvios. Há espécies que voam à tardinha, outras à noite, etc. Geralmente, colônias da mesma espécie em um mesmo lugar revoam no mesmo dia e hora. Pode ocorrer êxodo de alados durante vários dias seguidos.

É durante a revoada que os pares se formam ou no vôo (vôo nupcial) ou no solo. Já no solo, ocorre a perda das asas e o par inicia um comportamento chamado de “tandem”, quando um segue o outro tocando-o no final do abdome, com antenas e palpos. O casal começa então a procurar um local favorável (que depende da espécie em questão), para iniciar uma nova colônia. Aí estabelecidos, ocorre a primeira cópula. O casal deverá ficar junto até o final da vida, mas pode ocorrer substituição, em caso de morte de um deles.




 Fonte: Cupins em Áreas Urbanas. Boletim Técnico do Instituto Biológico.


Devido à forte presença desses insetos no meio urbano, em breve voltaremos a falar mais sobre eles, suas caracterísiticas, espécies, danos, controle e importância ecológica.

Abraço!

1 de out. de 2012

Legislação - RDC 52


Olá pessoal,

Achamos apropriado para o momento falar um pouco sobre legislação que rege o setor de Manejo de Vetores e Pragas Urbanas.

Todas as empresas especializadas que se dedicam a controlar ou manejar populações de pragas urbanas devem seguir, no mínimo, a legislação obrigatória para seu credenciamento, chamada RDC (Resolução do Diretório Consultivo) Nº 52, da ANVISA, órgão ligado ao Ministério da Saúde.

Nesta RDC estão as obrigações e responsabilidades das empresas e as exigências legais, técnicas e operacionais para seu funcionamento.

Acreditamos que o cumprimento das normas legais de operação represente um importante compromisso com qualidade, seriedade e confiabilidade, resultando em maior segurança para o consumidor.

Para quem desejar consultar a RDC 52 na íntegra, segue o link ao final desta postagem.
  
Um grande abraço e até breve!